Codificação da Umbanda
ZÉLIO E A CODIFICAÇÃO DA UMBANDA
(Créditos de
Cláudio Zeus)
No entanto, em 1908, por ocasião do “Início do novo Culto” dirigido pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas (situação que ocorreu nas dependências do Centro Espírita Santo Agostinho, à época sede da Federação Espírita do Rio de Janeiro, conforme as informações divulgadas pelo estudioso Renato Guimarães, autor do blog Registros de Umbanda), que estabeleceu que a Umbanda (antes chamada de Alabanda e Aumbanda) era a manifestação do Espírito para a Caridade – Moral e Material. E o nobre Espírito de aparência indígena, embora na ocasião, pela vidência de um médium no local, tenha sido observado também como um Frei Católico (mais tarde identificado como Frei Gabriel Malagrida – um frei agostiniano), deu como fonte doutrinária a Codificação Espírita, trazida à Terra por Allan Kardec em determinação da Espiritualidade Superior.
Como sabemos disso? Por fontes seguras, como a história registrada e relatos de médiuns da Tenda Nossa Senhora da Piedade (Niterói-RJ), a primeira Casa de Umbanda.
Outras antigas casas de Umbanda, como Tupyara (Rio de Janeiro) e Pai Congo de Cambinda (Paracambi-RJ), e Casas Espiritualistas como Vale do Amanhecer (Brasília-DF) e Ramatís (Rio de Janeiro), que implantaram a Codificação Espírita por ordens da Espiritualidade desses locais e que não têm qualquer correlação com a TENSP.
Na Doutrina Espírita encontramos as máximas Morais do Cristo (Sincretizado com Oxalá, Entidade de altíssima hierarquia da cultura Yorubá), bem como explicações acerca do Plano Espiritual,
A Evolução da Terra, a Lei de Ação e Reação, para o desenvolvimento do Homem, que as Religiões deveriam estimular com mais afinco.
Mas, espera aí! E as diferentes Umbandas? A Umbanda Esotérica, Mesa Branca, Universal, Branca e Demanda, Oriental, a Mística, a de Pretos Velhos, etc... Aliás, ocorre o mesmo nas Casas Espíritas “Kardecistas” com os Ortodoxos, Febeanos, Roustainguistas, Ubaldistas, Libertários, Chicófilos, etc...Todas são válidas e importantes e estão inseridas no contexto mental – compreensão mesmo – de cada grupamento, e em pé de igualdade e importância.
A Umbanda não é uma Religião que trata só da ferida aberta, embora muitas Casas só se preocupem em tratar das dores presentes, conforme entendemos. O correto é esclarecer a ponto de evitar novas feridas e a entendê-las, como ensinam nossos bons Amigos Espirituais e como muito bem pauta a Codificação Kardequiana.
Estudar a Doutrina Espírita, que não é uma Religião, mas sim Filosofia e Ciência, não significa exterminar a Umbanda, como esclarece o sábio Leon Denis, com sua máxima
“Espiritismo não é a Religião do Futuro, mas sim o Futuro das Religiões.”.
Ou seja, estudando-se os Ensinos do Alto com seriedade e isenção de Egos, com esforço em cumprir a Missão Individual de cada um da melhor forma possível, e, no seu respectivo grupamento espiritual (Religião) sem desmerecer os diferentes é que estaremos, de fato, Crescendo em direção à Perfeição.
(Créditos de Cláudio Zeus)
Endereço do Blog Registros de Umbanda: http://registrosdeumbanda.wordpress.com/2012/03/13/o-verdadeiro-local-da-primeira-manifestacao-do-caboclo-das-sete-encruzilhadas/
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